Como a vida é contraditória. Hoje cedo passei pela esquina rapidamente de carro e condenei os pobres homens que às seis da manhã já bebiam doses de cachaça, ignorando a fragilidade matinal dos ossos e das cordas vocais.
Cheguei no trabalho e ouvi um poema do velho Paulo Autran incorporando o mais velho ainda Álvaro de Campos. “grandes são os desertos e tudo é deserto.”
Ah, fragilidade matinal da alma.... essa não deveria ser ignorada.
Não há respeito próprio quando se abre a vida para Pessoa.
E eu começo a pensar que
Certas doses só deveriam ser servidas após o meio dia.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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