sexta-feira, 30 de outubro de 2009
É preciso fraturar nossos corpos para podermos amar. Nos livrar das vértebras do ser, da estrutura calcificada da mente e permitir que a carne, os músculos e os tecidos da língua encontrem seu caminho próprio de transcendência no outro. Como um solo de jazz que passeia pela noite e invade janelas alheias, serpenteando nucas, acariciando pontas de dedos e lábios e despertando bichos ancestrais e seres mitológicos que não sabíamos habitar-nos.
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2 comentários:
Uau Ju.
Lindo.
Muito mesmo.
Vou ter que ler mais umas 5 vezes ao menos.
Queria estar perto de você...e acompanhar seu crescimento como autora.
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